Comemorando a prisão de quatro suspeitos de hackear celulares de autoridades, o ministro Sergio Moro está confiando que a Polícia Federal (PF) confirmará as alegações do ex-juiz. A investigação mostrou que não houve sofisticação nas “invasões”, o que pode comprometer a versão de Moro sobre os fatos.
![[PolÃcia Federal terá trabalho para verificar versão de Moro sobre conversas vazadas]](https://imagem.bnews.com.br/fotos/bocao_noticias/EdcaWCW2qBiv3755iNvg8w/220x200/241569-IMAGEM_NOTICIA_0.jpg)
Os quatro suspeitos na Operação Spoofing teriam se passado por dezenas de autoridades para tentar capturar mensagens trocadas através do Telegram. De acordo com informações divulgadas pela Justiça e publicadas pelo colunista Helio Gurovitz, os envolvidos não invadiam os celulares das vítimas, eles usavam programas da internet para fazer ligações pela web, simulando o identificador da chamada, manobra chamada de “spoofing”. Com isso, conseguiam fazer com que a ligação parecesse autêntica.
A polícia analisou os computadores e descobriu quase mil números adotados como alvo, entre eles o de Moro. Um dos suspeitos, Walter Delgatti Neto confessou o crime e, segundo o jornal O Estado de S.Paulo, confirmou ter sido a origem de mensagens atribuídas a Moro e a procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato, publicadas desde de junho pelo The Intercept Brasil.
A PF terá que provar, entre outras coisas, se as mensagens são autênticas, se houve participação de mais pessoas e se a cronologia das mensagens está correta.
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