Antônio José Silva Brito, de 42 anos, pai do adolescente Bruno Damasceno Brito, de 17, morto durante uma abordagem policial no bairro de Itapuã, na última quinta-feira (11/7), prestou queixa na corregedoria da polícia, localizado no bairro da Pituba, em Salvador, na tarde desta terça-feira (16/7).
De acordo com informações da família, Bruno, que apresentava o quadro de deficiência neurológica e sintomas de epilepsia, morreu após receber um tiro na cabeça. O jovem estava com o irmão mais velho e mais dois amigos na Lagoa do Abaeté pescando. Algum tempo depois, um deles percebeu que havia perdido o chinelo no caminho e os quatro resolveram procurar pelo acessório, quando foram abordados pelos PMs.
A família acusa os policiais de chegarem atirando, assustando os jovens. Três deles correram em uma mesma direção e Bruno na direção oposta. Os agentes, então, revistaram os três amigos que ouviram um barulho de tiro e foram mandados entrar na água até que o nível da lagoa alcançasse o pescoço, sem olhar para trás.
Quando voltaram, souberam da morte de Bruno que chegou a ser levado para o Hospital Geral Menandro de Faria, em Lauro de Freitas.
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