Thiago Marques Roseno afirma que dos 220 agentes do município, cerca de 60 ainda não receberam.
Os agentes de trânsito de Aracaju fizeram na tarde desta quarta-feira, 28, um protesto em frente ao Teatro Tobias Barreto. Eles reivindicam o pagamento do adicional de periculosidade e a elaboração de um plano de carreira para a categoria.
De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Agentes de Trânsito de Aracaju (Sindatran), Thiago Marques Roseno, de um total de 220 agentes do município, 60 estão há quase dois anos sem receber o adicional de periculosidade. “Hoje na SMTT, há agentes que ocupam um mesmo cargo, mas alguns recebem o adicional, enquanto outros estão sem receber. Estamos aqui nesse processo de mobilização para que possamos ser vistos pela atual gestão, já que não estamos conseguindo nem dialogar”, afirma.
O sindicalista explica ainda que o plano de carreira já é realidade em outros municípios do estado, a exemplo de Nossa Senhora do Socorro e Lagarto. “Queremos que seja regularizada essa situação em Aracaju, porque os agentes de trânsito estão todos os dias nas ruas garantindo a mobilidade urbana da população”, complementa.
Thiago Marques acrescenta que existe a possibilidade de a categoria realizar uma greve. “Esse foi o primeiro ato, mas não descartamos a greve, já que existe uma dificuldade na negociação”, declara. Além da manifestação desta tarde, os agentes também realizaram um ato na Câmara Municipal de Aracaju, onde solicitaram o apoio dos vereadores para a causa da categoria.
SMTT
Em nota, a assessoria de Comunicação da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), informou que “a atual gestão está empenhada em analisar e atender as demandas dos agentes de trânsito, que prestam um serviço essencial para a população da cidade”.
Além disso, a assessoria declarou que “o superintendente da SMTT, Aristóteles Fernandes, e o secretário Municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão, Augusto Fábio, têm reuniões agendadas para tratar dos temas relacionados aos agentes, entre eles, o reajuste pleiteado". A assessoria disse també que "a realidade financeira da Prefeitura de Aracaju não permite uma resolução imediata”.
Por Yago de Andrade e Verlane Estácio
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