Emma durante jornada no Rio Marañón (Foto: Ariel Diaz Cattalurda) |
Artur Gomes da Silva, conhecido como “Beira”, suspeito de participar do assassinato da esportista britânica Emma Kelty, de 43 anos, confessou em depoimento que cortou o pescoço da vítima e ajudou a jogar o corpo dela no Rio Solimões, no interior do Amazonas. Ele foi preso nesta quarta-feira (20), no município de Coari, a 363 km de Manaus. Outras duas pessoas continuam foragidas. O corpo da vítima não foi localizado.
A britânica praticava canoagem sozinha entre as cidades de Coari e Codajás, quando foi vítima de um latrocínio (roubo seguido de morte). A informação foi confirmada pela Polícia Civil na tarde da terça-feira (19).
Ao todo, quatro suspeitos foram detidos, entre eles um adolescente de 17 anos. Outro suspeito morreu no Hospital em Coari, na manhã da quarta-feira (20), após trocar tiros com um grupo rival.
De acordo com o delegado de Coari, José Barradas, o suspeito que confessou o crime prestou depoimento logo após ser preso na quarta. Artur foi detido após uma denúncia anônima e não resistiu à prisão. “Ele confessou que, após os tiros, ele, junto com outro suspeito, cortou o pescoço dela e depois eles jogaram o corpo dela no rio”, disse Barradas.
O delegado afirmou que o corte foi feito com um facão e não chegou a decapitar a vítima.
A Marinha do Brasil conseguiu localizar o suspeito e acionou a Polícia Civil para fazer a captura na comunidade do Sodré, localizada em frente a Ilha do Boieiro, onde a britânica foi morta.
Artur e outros três suspeitos detidos serão encaminhados a Manaus na manhã de quinta-feira (21). Os três maiores de idade serão encaminhados para um presídio ainda não informado.
O Governo Britânico informou ao G1, nesta terça-feira, que está em contato com as autoridades e "dando apoio à família da britânica que morreu no Brasil".
Objetos encontrados
Alguns objetos roubados da britânica durante a abordagem dos assaltantes foram encontrados nesta quarta-feira. Um celular, um aparelho de GPS e um cartão de memória foram achados na comunidade Lauro Sodré, localizada em frente à Ilha do Boieiro, onde o crime ocorreu.
A comunidade e a ilha onde Emma foi morta ficam localizadas no município de Coari, a 363 km de Manaus. A localidade onde os objetos foram encontrados é a mesma em que alguns dos suspeitos moravam.
Segundo o delegado José Barradas Júnior, os pertences da britânica estavam escondidos entre as árvores. Ele conta que populares avistaram os aparelhos e acionaram a Polícia Civil.
Últimas postagens
"Uma mudança dramática em apenas um dia, mas o rio é assim mesmo. Cada quilômetro é diferente, e só porque uma área é ruim não significa que...".
Esta é a última postagem, no Twitter, da atleta britânica que fazia uma excursão pelo rio Solimões. Foi ao ar na madrugada de quarta-feira, 13 de setembro. A atleta usava a rede social para documentar a viagem pela região.
Segundo escreveu em um blog, o plano era descer o rio "sem apoio ou assistência". A postagem foi feita em 9 de agosto, quando ela ainda estava em Iquitos, no Peru. No fim do texto, disse que estava ciente das dificuldades, mas que não tinha nenhum arrependimento.
Ao todo, quatro suspeitos foram detidos, entre eles um adolescente de 17 anos. Outro suspeito morreu no Hospital em Coari, na manhã da quarta-feira (20), após trocar tiros com um grupo rival.
De acordo com o delegado de Coari, José Barradas, o suspeito que confessou o crime prestou depoimento logo após ser preso na quarta. Artur foi detido após uma denúncia anônima e não resistiu à prisão. “Ele confessou que, após os tiros, ele, junto com outro suspeito, cortou o pescoço dela e depois eles jogaram o corpo dela no rio”, disse Barradas.
O delegado afirmou que o corte foi feito com um facão e não chegou a decapitar a vítima.
A Marinha do Brasil conseguiu localizar o suspeito e acionou a Polícia Civil para fazer a captura na comunidade do Sodré, localizada em frente a Ilha do Boieiro, onde a britânica foi morta.
Artur e outros três suspeitos detidos serão encaminhados a Manaus na manhã de quinta-feira (21). Os três maiores de idade serão encaminhados para um presídio ainda não informado.
O Governo Britânico informou ao G1, nesta terça-feira, que está em contato com as autoridades e "dando apoio à família da britânica que morreu no Brasil".
Objetos encontrados
Alguns objetos roubados da britânica durante a abordagem dos assaltantes foram encontrados nesta quarta-feira. Um celular, um aparelho de GPS e um cartão de memória foram achados na comunidade Lauro Sodré, localizada em frente à Ilha do Boieiro, onde o crime ocorreu.
A comunidade e a ilha onde Emma foi morta ficam localizadas no município de Coari, a 363 km de Manaus. A localidade onde os objetos foram encontrados é a mesma em que alguns dos suspeitos moravam.
Segundo o delegado José Barradas Júnior, os pertences da britânica estavam escondidos entre as árvores. Ele conta que populares avistaram os aparelhos e acionaram a Polícia Civil.
Últimas postagens
"Uma mudança dramática em apenas um dia, mas o rio é assim mesmo. Cada quilômetro é diferente, e só porque uma área é ruim não significa que...".
Esta é a última postagem, no Twitter, da atleta britânica que fazia uma excursão pelo rio Solimões. Foi ao ar na madrugada de quarta-feira, 13 de setembro. A atleta usava a rede social para documentar a viagem pela região.
Segundo escreveu em um blog, o plano era descer o rio "sem apoio ou assistência". A postagem foi feita em 9 de agosto, quando ela ainda estava em Iquitos, no Peru. No fim do texto, disse que estava ciente das dificuldades, mas que não tinha nenhum arrependimento.
Blog Embusca da Noticia , com informações de G1
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