No mundo moderno ter informação permite planejar ações, executá-las e alcançar os resultados com mais rapidez e precisão. Pensando nisso, representantes de secretarias, autarquias, entre outras organizações se reuniram, na manhã desta quarta-feira (5), no Centro de Operações e Inteligência da Secretaria da Segurança Pública e deram início ao processo para criação da Rede Colaborativa de Informações. O intuito principal é o compartilhamento dos bancos de dados.
O superintendente de Gestão Integrada da Ação Policial (Siap) da SSP, André Barreto, ressaltou a importância do projeto para que as decisões sejam tomadas com maior conhecimento de causa. “No âmbito policial, se percebemos num determinado bairro a participação maior de adolescentes na criminalidade, acessando a Rede, saberemos quantos estão matriculados em escolas, se estão frequentando as aulas, se os pais dele estão empregados, se recebem algum benefício do governo e, diante deste e de outros dados, agirmos”, explicou o delegado.
Participaram deste primeiro encontro conceitual representantes das secretarias estaduais da Segurança Pública, Planejamento, Saúde, Educação e Justiça, Cidadania, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, além de integrantes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge). Consta também no projeto, presente no Plano Estratégico do Sistema Estadual da Segurança Pública (Planesp – 2016/2015), a participação da sociedade civil através de Ongs, Conselhos Comunitários, entre outros.
“Trata-se de uma iniciativa inovadora. A união promoverá a transversalidade na geração do conhecimento, além da difusão da cultura do compartilhamento em prol da cidadania”, explicou o gerente do projeto, estatístico da SSP Evaldo Simões. A previsão inicial é que a Rede seja implantada em 2018.
Fonte: Ascom/ Alberto Maraux
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