Medo, revolta e até ironias. A notícia de que um jogo que impõe 50 tarefas - que vão desde automutilação ao suicídio- estaria fazendo vítimas em todo o Brasil foi recebido com um misto de reações. Denominado de "Baleia Azul", o jogo divide opiniões de especialistas em internet, onde alguns apontam que se trata de fake news (uma notícia falsa), que acabou resultando em um viral. No entanto é possível encontrar listas diversas dos chamados "desafios". Paralelo a investigação, novos casos de mutilação e suicídio estão sendo registrados durante a última semana, deixando o país em alerta.
Mas, se por um lado os juízes da internet já julgaram e condenaram os pais e vítimas, por outro, profissionais de saúde e representantes dos órgãos de segurança pública se revezam para orientar a população. "Depressão não é brincadeira. A saída da infância e início da adolescência por si só já gera uma sobrecarga de sentimentos e expectativas. Em um ambiente de grande exposição e inseguranças ampliado pelas redes sociais, esses riscos são potencialmente mais altos e devem ser acompanhados com seriedade pela família e profissionais de saúde", destaca o vereador Gilvan Souza (PR).
O mandato do vereador Gilvan entrou em contato com profissionais de saúde mental e acolhimento de crianças e adolescentes do município sobre o tema e cuidados preventivos. A coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi), Milena Lima Said, alerta para a importância dos pais observarem sinais de perigo. "Tudo começa de uma forma sútil, são adolescentes que começam a ficar mais calados, se isolar mais - inicialmente da família – com um isolamento mais generalizado na escola e ficam sozinhos nos locais que antes frequentavam normalmente", explica.
A terapeuta ocupacional lembra que mesmo jovens que não apresentarem nenhum sinal de transtornos mentais, podem estar sofrendo problemas como bullying ou depressão, facilitadores de atitudes extremas como as escarificações (cortes na pele, auto mutilação), ou até o suicídio. "Eles costumam usar mais roupas de mangas comprida, escondem isso da família. Mas, uma família mais atenta, é possível notar. E com esses sinais de alerta é importante buscar ajuda, mesmo que não tenha tanta evidência para que a gente possa mais rapidamente intervir nessas atitudes", orienta Milena.
A intervenção e acolhimento são essenciais para prevenir comportamentos como o do suposto jogo e outros transtornos de ordem mental. Em Camaçari, o primeiro acolhimento pode ser feito no CAPS Infantil, na Rua Abrantes, nº 379, bairro do Inocoop. Uma equipe multiprofissional oferece atendimento para crianças e adolescentes com sofrimento mental intenso e persistente. Para mais informações, entre em contato através dos números (71) 3627-9585 ou 3622-1391.
Mas, se por um lado os juízes da internet já julgaram e condenaram os pais e vítimas, por outro, profissionais de saúde e representantes dos órgãos de segurança pública se revezam para orientar a população. "Depressão não é brincadeira. A saída da infância e início da adolescência por si só já gera uma sobrecarga de sentimentos e expectativas. Em um ambiente de grande exposição e inseguranças ampliado pelas redes sociais, esses riscos são potencialmente mais altos e devem ser acompanhados com seriedade pela família e profissionais de saúde", destaca o vereador Gilvan Souza (PR).
O mandato do vereador Gilvan entrou em contato com profissionais de saúde mental e acolhimento de crianças e adolescentes do município sobre o tema e cuidados preventivos. A coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi), Milena Lima Said, alerta para a importância dos pais observarem sinais de perigo. "Tudo começa de uma forma sútil, são adolescentes que começam a ficar mais calados, se isolar mais - inicialmente da família – com um isolamento mais generalizado na escola e ficam sozinhos nos locais que antes frequentavam normalmente", explica.
A terapeuta ocupacional lembra que mesmo jovens que não apresentarem nenhum sinal de transtornos mentais, podem estar sofrendo problemas como bullying ou depressão, facilitadores de atitudes extremas como as escarificações (cortes na pele, auto mutilação), ou até o suicídio. "Eles costumam usar mais roupas de mangas comprida, escondem isso da família. Mas, uma família mais atenta, é possível notar. E com esses sinais de alerta é importante buscar ajuda, mesmo que não tenha tanta evidência para que a gente possa mais rapidamente intervir nessas atitudes", orienta Milena.
A intervenção e acolhimento são essenciais para prevenir comportamentos como o do suposto jogo e outros transtornos de ordem mental. Em Camaçari, o primeiro acolhimento pode ser feito no CAPS Infantil, na Rua Abrantes, nº 379, bairro do Inocoop. Uma equipe multiprofissional oferece atendimento para crianças e adolescentes com sofrimento mental intenso e persistente. Para mais informações, entre em contato através dos números (71) 3627-9585 ou 3622-1391.
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