O pedido de prisão temporária feito pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) contra Júlio César de Jesus Perpétuo, de 33 anos, foi deferido pela Justiça, nesta sexta-feira (28). Ele é procurado pelas mortes dos adolescentes Cleidson Santos, de 15 anos, e David Barreto, 16, ocorridas na noite de ontem (27), na estação de trem onde trabalhava, em Santa Luzia do Lobato. Quatro jovens foram baleados na ocasião.
De acordo com a titular da 3ª Delegacia de Homicídios (DH/BTS), delegada Pilly Dantas, o segurança Júlio César foi identificado como autor do ataque. O DHPP apurou que Júlio, já denunciado à polícia pela mulher por agressão e por abuso sexual à filha do casal de apenas dois anos de idade, teria se desentendido com o grupo de jovens horas antes do atentado. Motivo: uma discussão sobre o fato de as portas do trem estarem abertas.
Os dois garotos que sobreviveram foram socorridos para o Hospital do Subúrbio. Um deles, de 15 anos, foi baleado de raspão na mão e recebeu alta logo após dar entrada na unidade de saúde. O outro, baleado nas costas, passou por cirurgia.
Cinco testemunhas, além das vítimas que sobreviveram, já foram ouvidas pela delegada Pilly Dantas e pelo delegado Jamal Amad, coordenador da 3ª DH/BTS. Qualquer informação sobre o paradeiro de Júlio poderá ser compartilhada com a polícia por meio do Disque Denúncia 3235-0000. Sigilo garantido.
Caso Cabula
O DHPP divulgou também, na noite desta sexta-feira, a foto do segurança Fabilson Nascimento Silva, o Barriga, 31 anos, identificado como o autor do disparo que matou o adolescente Guilherme dos Santos Pereira da Silva, de 17 anos, na noite do último dia 17 de abril, no Cabula.
O crime ocorreu depois que o jovem e três amigos entraram no terreno existente nos fundos do restaurante que Barriga trabalha, naquele bairro, para colher frutas. Um mandado de prisão temporária, solicitado pelo DHPP, foi acatado pela Justiça.
Barriga fugiu com a espingarda utilizada no crime, depois de desovar o corpo de Guilherme no final do pomar, às margens da Avenida Luís Eduardo Magalhães. Qualquer informação sobre o paradeiro do Segurança, basta encaminhá-la ao Disque Denúncia, número (071) 3235 – 0000. O sigilo é garantido.
Fonte: Ascom/ PC
Nenhum comentário:
Postar um comentário