Na noite de 19 de novembro, alunos da escola Cândido de Barros, de Santo Antônio da Patrulha, foram até o local combinado para embarcarem no ônibus que os levaria rumo a Santa Catarina. O pacote comprado da agência de turismo Diver Tour, de Taquara, prometia recompensá-los pelos anos de estudo com um passeio de dois dias por Camboriú e pelo Beto Carrero World.
Passava das 23h30min, horário marcado para caírem na estrada, e o ônibus não havia aparecido, confirmando o que os jovens temiam: levaram um calote.
A mesma decepção atingiu alunos de pelo menos mais cinco escolas do Rio Grande do Sul que programavam viagens de formatura. Sumido desde o dia 11, Juliano Machado, dono da Diver Tour, fez com que cerca de R$ 155 mil pagos pelas famílias ao longo do ano virassem ponto de interrogação.
Em torno de 250 pessoas foram atingidas com o sumiço de Juliano, entre alunos, pais e professores.
Em torno de 250 pessoas foram atingidas com o sumiço de Juliano, entre alunos, pais e professores.
Todas as famílias haviam fechado pacote com a Diver Tour e ficaram sem as viagens. Algumas, com receio de arrumarem as malas e sofrerem uma desilusão, preferiram se prevenir cancelando a excursão. Companheira de Juliano e sócia na agência, Jéssica Souza, 26 anos, tentou manter alguns contratos depois do sumiço do marido. Porém, a confiança já havia sido abalada.
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