(Imagem: Ilustrativa) |
O ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, afirmou nesta quarta-feira (14) que o reservatório de Sobradinho, no norte da Bahia, deve chegar a 0% do volume útil até o final de 2016. Assim, só restaria no reservatório o chamado volume morto. A represa é a maior da região Nordeste e tem sofrido com a falta de chuvas dos últimos anos.
Segundo o ministro, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que monitora a situação dos reservatórios que atendem às hidrelétricas brasileiras, apontou que se o volume de chuvas de 2017 for o mesmo de 2016 e a vazão de água de Sobradinho for mantida, a represa pode chegar no final de 2017 com volume negativo em 15%, ou seja, abaixo do volume morto.
O governo já encaminhou à Casa Civil, para análise, um pedido da Chesf, subsidiária da Eletrobras e responsável pela Usina Hidrelétrica de Sobradinho, para reduzir a vazão de água do reservatório de 800 metros cúbicos por segundo para 700 metros cúbicos por segundo.
O pedido de redução, no entanto, enfrenta resistência de órgãos ambientais como o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e de companhias estaduais de água.
“Essas companhias teriam que fazer investimentos Sobradinho abaixo para poder adequar as captações, não só para abastecimento humano mas também para irrigação”, afirmou o ministro a jornalistas.
Recuperação
O governo já encaminhou à Casa Civil, para análise, um pedido da Chesf, subsidiária da Eletrobras e responsável pela Usina Hidrelétrica de Sobradinho, para reduzir a vazão de água do reservatório de 800 metros cúbicos por segundo para 700 metros cúbicos por segundo.
O pedido de redução, no entanto, enfrenta resistência de órgãos ambientais como o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e de companhias estaduais de água.
“Essas companhias teriam que fazer investimentos Sobradinho abaixo para poder adequar as captações, não só para abastecimento humano mas também para irrigação”, afirmou o ministro a jornalistas.
Recuperação
Coelho Filho disse ainda que deve ser preciso dois invernos, que é o período chuvoso do Nordeste, com chuvas acima da média, para que o reservatório se recupere.
“No fundo, no fundo, a gente precisar de uns dois invernos melhores para que a gente tenha um certo grau de segurança nos reservatórios para a gente poder voltar a ter um mix mais favorável na composição do preço de energia do Nordeste”, disse.
O ministro destacou que algumas obras podem ser feita para ajudar na recuperação do reservatório, entre elas a construção de uma barragem que impeça a entrada da água salgada no rio, mas que isso é uma solução de médio prazo.
“Mas eu defendo que deve ser feita [a obra]”, disse. Bezerra, porém, não detalhou quanto essa obra custaria ou se ela está nos planos do governo.
O ministro disse acreditar que o período úmido de 2017 deve ser melhor que os últimos e que estudos mostram que, se o reservatório chegar a 50% ou 60%, é possível administrar seu volume com segurança, desde que haja um controle da vazão de água.
Água mais cara
“No fundo, no fundo, a gente precisar de uns dois invernos melhores para que a gente tenha um certo grau de segurança nos reservatórios para a gente poder voltar a ter um mix mais favorável na composição do preço de energia do Nordeste”, disse.
O ministro destacou que algumas obras podem ser feita para ajudar na recuperação do reservatório, entre elas a construção de uma barragem que impeça a entrada da água salgada no rio, mas que isso é uma solução de médio prazo.
“Mas eu defendo que deve ser feita [a obra]”, disse. Bezerra, porém, não detalhou quanto essa obra custaria ou se ela está nos planos do governo.
O ministro disse acreditar que o período úmido de 2017 deve ser melhor que os últimos e que estudos mostram que, se o reservatório chegar a 50% ou 60%, é possível administrar seu volume com segurança, desde que haja um controle da vazão de água.
Água mais cara
A estiagem tem feito a companhia de abastecimento do Ceará a estudar um aumento no preço da água usada para resfriar as térmicas instaladas no estado. A situação pode restringir a operação das usinas termelétricas Pecém I e Pecém II que, apesar de produzirem energia por meio da queima de carvão, precisam também de água para funcionar.
Sem as térmicas, o ONS estima um aumento de até R$ 750 milhões no custo de geração elétrica no país até o final de 2016.
Coelho Filho afirmou que a empresa que administra uma das térmica já está tocando um projeto para captar água do mar para fazer o resfriamento e que outra já está analisando esse investimento. "Evidentemente isso não fica pronto do dia para a noite", afirmou.
Segundo o ministro, o governo tem monitorado o aumento do preço da água para evitar um impacto muito grande no custo da energia.
Sem as térmicas, o ONS estima um aumento de até R$ 750 milhões no custo de geração elétrica no país até o final de 2016.
Coelho Filho afirmou que a empresa que administra uma das térmica já está tocando um projeto para captar água do mar para fazer o resfriamento e que outra já está analisando esse investimento. "Evidentemente isso não fica pronto do dia para a noite", afirmou.
Segundo o ministro, o governo tem monitorado o aumento do preço da água para evitar um impacto muito grande no custo da energia.
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