Vinte e quatro mulheres relatam ter sido abusadas por um médico ginecologista em Vitória da Conquista, sudoeste baiano. Na última segunda-feira (13/5), elas solicitaram uma audiência com a diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção do município, e com as Comissões da Mulher Advogada e dos Direitos da Mulher. Na ocasião, reivindicaram apoio e providências acerca de notícias já veiculadas nas redes sociais nos últimos dias.
Por meio de nota pública, a OAB-BA explica que permanecerá acompanhando o desenrolar dos procedimentos que serão adotados pelas autoridades, “por considerar que é de relevante interesse social a elucidação dos fatos, ao tempo em que compromete-se ministrar apoio técnico-jurídico às ofendidas em seu direito e dignidade, o que fará por intermédio das Comissões temáticas envolvidas”.
Ao Aratu On, a presidente da Comissão Mulher, advogada da OAB, Luciana Santos Silva, explicou que a Ordem oficializou um documento solicitando apoio formal e encaminhou à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Vitória da Conquista. Isso foi possível porque a denúncia é incondicionada, ou seja, qualquer pessoa pode encaminhar para investigação. “As mulheres nos procuraram em busca de uma orientação”, disse.
Luciana afirmou, ainda, que um inquérito foi instaurado ainda na segunda-feira. Quando concluído, segue para o Ministério Público, que decidirá se oferecerá, ou não, a denúncia contra o médico.
A OAB acompanhará os desdobramentos do caso, informou a advogada.
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