quinta-feira, 19 de julho de 2018
Major da PM diz que cabo tentou sacar arma contra ele; “não há como fechar os olhos”
A Associação dos Oficiais Militares Estaduais da Bahia (Força Invicta) se manifestou na tarde desta quinta-feira (19/7) sobre uma suposta ameaça envolvendo uma cabo e um major da Polícia Militar. Por meio de nota, a entidade anunciou o posicionamento do oficial.
A militar foi presa na última segunda-feira (16/7). Pela versão da PM, ela tentou atacar o comandante da Companhia Independente de Policiamento Rodoviário (CIPRv) de Itabuna, a 435 km de Salvador, major Edson Ferreira de Brito Júnior, durante uma audiência interna para tratar de assuntos referentes ao serviço.
A Força Invicta disse que a cabo, que teve o nome preservado, tentou sacar uma arma. “Ao manter contato com o [major], associado, referido na notícia, o mesmo relatou que, ao reunir-se no comando da unidade para tratar de expediente administrativo ordinário, onde estavam presentes o seu subcomandante e a cabo, esta, intentou sacar uma arma de dentro de sua bolsa, sendo contida, a fim de evitar-se um mal maior”, pontuou a nota da associação.
Por meio de sua associação, o major Edson “lamenta toda a situação, a sua repercussão e a necessária adoção de procedimento administrativo e judicial. Além disso, afirma que a lavratura da prisão de um policial militar em flagrante delito não é satisfação nem orgulho para qualquer dos membros da honrosa Instituição PM, no entanto, não há como atuar no seio da sociedade para evitar ilegalidades e fechar os olhos para condutas ilegais internas”.
Na manhã desta quinta, a agente foi libertada do Batalhão onde ela estava custodiada, mas foi determinada sua prisão domiciliar. A Associação dos Praças da Polícia Militar (APPM) também está acompanhando o caso.
Leia, na íntegra, o texto da Força Invicta:
A Associação dos Oficiais Militares Estaduais da Bahia – Força Invicta, tomou conhecimento, através das redes sociais, de fato lamentável ocorrido na cidade de Itabuna, onde, segundo essas fontes, uma cabo da Polícia Militar havia ameaçado seu próprio comandante.
Ao manter contato com o Maj PM Edson Brito Júnior, associado, referido na notícia, o mesmo relatou que, ao reunir-se no comando da Unidade para tratar de expediente administrativo ordinário, onde estavam presentes o seu sub-comandante e a Cabo, esta, intentou sacar uma arma de dentro de sua bolsa, sendo contida, a fim de evitar-se um mal maior.
O Maj PM ainda declarou que lamenta toda a situação, a sua repercussão e a necessária adoção de procedimento administrativo e judicial. Além disso, afirmou que a lavratura da prisão de um Policial Militar em flagrante delito não é satisfação nem orgulho para qualquer dos membros da honrosa Instituição PM, no entanto, não há como atuar no seio da sociedade para evitar ilegalidades e fechar os olhos para condutas ilegais internas.
O fato é que esse lamentável episódio vem sendo utilizado por oportunistas para mais uma vez criar um ambiente de discórdia entre oficiais e praças da PMBA.
A Diretoria Executiva da FORÇA INVICTA já requereu ao Comando Geral da Corporação que os fatos sejam rigorosamente apurados a fim de que a verdade prevaleça sempre, colocando, desde já, à disposição do Major Brito Júnior (que possui 24 anos de bons serviços prestados e reconhecidos pela sociedade e Policiais Militares, Oficiais e Praças) o apoio jurídico necessário para qualquer situação que assim desejar, inclusive ação de danos morais por declarações difamatórias ou caluniosas ao seu desfavor.
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