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Grecco afirmou que a Eldorado Celulose, do Grupo J&F, negociou a compra de três áreas de sua empresa no Porto de Santos para a construção de um terminal de celulose. O governo, porém, não autorizou a compra de duas dessas áreas e a Companhia Docas de São Paulo (Codesp), que administra o porto, embargou a obra da Eldorado.
O empresário afirma que foi a Brasília acompanhado de funcionários da Eldorado e “tratou diretamente com a vice-presidência, sendo que o declarante foi apresentar o projeto de adensamento (das três áreas) para a construção do terminal de celulose”, diz o depoimento.
“O declarante (…) jamais disse para Joesley (Batista) ou (Ricardo) Saud que iria conseguir isso com o presidente Temer; que a resposta do presidente foi simplesmente ‘vou ver o que posso fazer’, mas até a presente data nada foi feito em relação ao adensamento”, diz o depoimento.
Grecco foi preso na Operação Skala, relacionada ao inquérito que investiga um suposto esquema de propinas no setor portuário a partir do Decreto dos Portos, editado em maio de 2017 por Temer. Os advogados do empresário entraram com pedido de habeas corpus, negado nesta sexta-feira pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF). Outros amigos e aliados de Temer também foram presos, como o advogado José Yunes e o coronel João Baptista Lima Filho.
Grecco afirmou não saber “a ligação de Michel Temer com o Porto de Santos” e que não tem nenhum negócio comercial com o presidente ou relação pessoal com os integrantes do Grupo J&F.
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