Duas pessoas foram presas na Bahia durante a segunda fase da operação Glasnost, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira, 25, para combater a pornografia infantil. As prisões aconteceram nas cidades de Santo Antônio de Jesus e de Feira de Santana.
Inicialmente, não foram emitidos mandados de prisão para a Bahia. Contudo, os suspeitos foram detidos em flagrante durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão.
A polícia não divulgou as circunstâncias destas prisões na Bahia, mas o delegado da PF, Flávio Augusto Palma Setti, disse que 27 pessoas foram detidas, em todo Brasil, por serem flagradas em posse de pornografia infantil ou compartilhando material nesta natureza. Além deles, três pessoas foram presas em cumprimentos a mandados de prisão preventiva que já tinha sido expedido pela justiça.
O delegado destacou que não há um perfil específico de envolvidos neste tipo de crime. "Foram presos estudantes de 19, 20 anos; um homem com 80 anos que ficava na cama e mal conseguia respirar; professores; médicos; porteiros (um deles tirava fotos de crianças); pessoas simples; outras com situação mais favorável; funcionários de alto escalão de um determinado órgão. Ou seja, não existe um perfil", explicou o delegado.
Também houve casos de pais que foram detidos por violentar os filhos, registrar o abuso e compartilhar o material na internet. O crime mais comum cometido pelos detidos foi o de compartilhamento de pornografia, mas também há casos de produção de material pornográfico envolvendo crianças e de abuso de vulneráveis.
Pelo menos 15 crianças foram identificadas como vítimas de pedófilos. O delegado, no entanto, suspeita que esse número deve ser ainda maior. "Provavelmente, com a operação conseguimos informações de outras vítimas e outros abusadores", explicou o delegado.
Ele também ressaltou que, durante as duas fases desta operação, que teve a primeira etapa realizada em novembro de 2003, mais de 60 pessoas foram presas e cerca de 200 envolvidos com pornografia infantil foram identificados.
Eles começaram a ser investigados a partir do uso de um site russo utilizado por envolvidos no compartilhamento deste tipo de material. Após a identificação, estes suspeitos foram monitorados. Há casos de crianças, adolescentes e até bebês que foram vítimas de violência sexual.
Em um caso, uma mulher, o marido dela e outras pessoas ligada à família foram detidas por cometer este tipo de crime. De acordo com o delegado Flávio Augusto, eles mantinham relação sexual com os filhos e produziam material pornográfico. Por conta da urgência de interromper os abusos, o casal foi preso antes mesmo da deflagração da operação desta terça.
A ação foi realizada em 14 estados: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Ceará, Pernambuco, Maranhão, Piauí, Pará e Sergipe. Foram cumpridos 72 mandados de busca e apreensão, além de três de prisão preventiva e duas de condução coercitiva.
A polícia não divulgou as circunstâncias destas prisões na Bahia, mas o delegado da PF, Flávio Augusto Palma Setti, disse que 27 pessoas foram detidas, em todo Brasil, por serem flagradas em posse de pornografia infantil ou compartilhando material nesta natureza. Além deles, três pessoas foram presas em cumprimentos a mandados de prisão preventiva que já tinha sido expedido pela justiça.
O delegado destacou que não há um perfil específico de envolvidos neste tipo de crime. "Foram presos estudantes de 19, 20 anos; um homem com 80 anos que ficava na cama e mal conseguia respirar; professores; médicos; porteiros (um deles tirava fotos de crianças); pessoas simples; outras com situação mais favorável; funcionários de alto escalão de um determinado órgão. Ou seja, não existe um perfil", explicou o delegado.
Também houve casos de pais que foram detidos por violentar os filhos, registrar o abuso e compartilhar o material na internet. O crime mais comum cometido pelos detidos foi o de compartilhamento de pornografia, mas também há casos de produção de material pornográfico envolvendo crianças e de abuso de vulneráveis.
Pelo menos 15 crianças foram identificadas como vítimas de pedófilos. O delegado, no entanto, suspeita que esse número deve ser ainda maior. "Provavelmente, com a operação conseguimos informações de outras vítimas e outros abusadores", explicou o delegado.
Ele também ressaltou que, durante as duas fases desta operação, que teve a primeira etapa realizada em novembro de 2003, mais de 60 pessoas foram presas e cerca de 200 envolvidos com pornografia infantil foram identificados.
Eles começaram a ser investigados a partir do uso de um site russo utilizado por envolvidos no compartilhamento deste tipo de material. Após a identificação, estes suspeitos foram monitorados. Há casos de crianças, adolescentes e até bebês que foram vítimas de violência sexual.
Em um caso, uma mulher, o marido dela e outras pessoas ligada à família foram detidas por cometer este tipo de crime. De acordo com o delegado Flávio Augusto, eles mantinham relação sexual com os filhos e produziam material pornográfico. Por conta da urgência de interromper os abusos, o casal foi preso antes mesmo da deflagração da operação desta terça.
A ação foi realizada em 14 estados: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Ceará, Pernambuco, Maranhão, Piauí, Pará e Sergipe. Foram cumpridos 72 mandados de busca e apreensão, além de três de prisão preventiva e duas de condução coercitiva.
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