Na última terça-feira (25) o pastor João Alves Filho, que foi preso no último dia 11 de julho, suspeito de envolvimento em venda ilegal de um loteamento em Feira de Santana, conversou com a reportagem do FOLHA DO ESTADO, afirmando que as acusações que foram atribuídas a ele, não procedem e não sabe os motivos que levaram a ocorrer essas denúncias contra sua pessoa e contra sua empresa. Ele foi liberado da prisão no dia 20.
O pastor João Alves disse que foi pego de surpresa e que até o momento não entendeu o motivo de sua prisão. "Acusaram-me, sem eu entender o porquê, dizendo que estavam sendo vendidos lotes de maneira irregular na Senador Quintino, pois não procede, uma vez que a empresa GHP, que é proprietária deste terreno adquiriu e tirou todas as licenças, faltando apenas a lavratura da escritura e alguns trâmites finais, documentais, junto ao poder público para construção naquele local".
"Trabalho no ramo há sete anos aqui, já negociamos mais de trezentas propriedades e não temos praticamente nenhum problema. Até agora, estou sem entender nada, sem entender essa investigação, essa prisão, fomos pegos de surpresa, não sabíamos de nada, não fomos chamados em nenhum momento para dar explicação, foi sem nenhum comunicado, apenas chegaram e me prenderam alegando que estou vendendo terreno irregular", conta o pastor.
João Alves afirmou também que, não tem ideia se há alguém por trás, nem imagina, mas fala que, se o terreno tivesse algo irregular, o certo é receber um comunicado informando a irregularidade. "Mas não fizeram isso, então, toda documentação é legalizada e que os proprietários estavam sendo comunicados sobre as pendências que faltavam ser resolvidas e que todos tinham conhecimento dos trâmites da venda. Temos corretores com Creci, todos que trabalham conosco são credenciados, a obra não parou e os trâmites documentais também não pararam. Então, essa denúncia é totalmente equivocada", explicou João.
A DEFESA
O advogado Antônio Carlos Filho, disse que a acusação contra o pastor João, que existe em São Paulo de que aplicou golpe nas vendas de terrenos, também não procede e que o senhor João não agiu de forma irregular e que sempre se colocou a disposição da justiça para resolver se há alguma pendência em relação as vendas em São Paulo.
O pastor disse também, que "morei em São Paulo por 35 anos, lá negociamos mais de 500 propriedades. Tivemos um momento de dificuldade por causa de saúde, me retirei de lá e vim para Feira de Santana, porém deixei advogados constituídos para os processos, o meu endereço aqui em Feira, e me coloquei sempre a disposição da Justiça de São Paulo e a daqui para responder sobre situações referentes a qualquer questão de São Paulo. Lá eu trabalhei com construção e não com vendas de lotes", indagou o pastor.
DEVOLUÇÃO
João Alves contou mais, que os interessados podem procurar a empresa para resolverem questões pendentes, as pessoas que queiram a devolução ou se inteirar do ocorrido que pode entrar em contato conosco, pelos mesmos telefones, ou ir direto ao escritório, que continua funcionando normalmente e no mesmo local.
"Agora, eu gostaria de esclarecer que ganhei minha liberdade, e estou em paz porque não prejudiquei ninguém, e se alguém se sente de alguma forma prejudicado, temos a empresa devidamente estabelecida e pode procurar e expor sua questão que vamos resolver. A empresa está a disposição para devolver parceladamente, assim como foi feita a venda, no tempo a ser combinado".
"Até o momento o único empecilho que ocorreu e que vem ocorrendo é que as pessoas pagaram parceladamente e queriam receber o dinheiro de uma só vez de forma total. Tentamos até fazer isso, porém, não tivemos condições, estamos vivendo em uma crise em todo o Brasil, mas vamos resolver com todos que queiram a devolução", finalizou.
FONTE: Folha do Estado, com imagem reprodução.
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