Esses agentes da força-tarefa vão ajudar a manter a ordem e a paz dentro da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, local que está em rebelião há cerca de 15 dias. Eles vão controlar os detentos para que o governo possa realizar as obras de revitalização do local, que ficou destruído nas últimas rebeliões ocorridas no local.
No início da manhã desta quarta-feira (25), a Secretaria Estadual de Segurança Pública e da Defesa Social afirmou que tropas especiais da Polícia Militar entraram na penitenciária de Alcaçuz para revistar as celas e dependências da unidade prisional para tentar encontrar armas, aparelhos celulares, drogas e fazer a recontagem dos detentos. Desta forma, os agentes garantem a segurança das equipes que estão erguendo um muro de contêineres para separar os presos de facções criminosas rivais, que estão em guerra há mais de 15 dias.
Briga de facções
A Penitenciária de Alcaçuz vive uma guerra entre duas facções desde o dia 14 de janeiro, quando pelo menos 26 presos foram assassinados brutalmente e boa parte da unidade passou a ser controlada pelos detentos. Agora, o plano das autoridades de segurança pública é manter homens das três tropas especiais no interior do estabelecimento até a conclusão da instalação dos seis últimos contêineres, antes de iniciar a construção do muro definitivo, de concreto, que dividirá a área interna da penitenciária.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social, o muro definitivo deve ficar pronto em pouco mais de 15 dias. As placas pré-moldadas já foram encomendadas e, segundo o fabricante, devem ser entregues em cerca de 10 dias.
Força tarefa
A força-tarefa é o braço penitenciário da Força Nacional de Segurança e é composta por agentes penitenciários cedidos pelo governo federal e por governos estaduais para atuar em presídios onde ocorram rebeliões.
Antes da formação deste grupo, a Força Nacional não podia atuar em presídios, por ser composta basicamente por policiais militares. Os agentes penitenciários da força-tarefa são treinados e/ou têm experiência para atuarem nessas instituições e utilizarão equipamentos específicos. “Quem cuida de presos, quem sabe o protocolo em relação aos presos são os agentes penitenciários”, disse o ministro.
*Com informações da Agência Brasil
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