As Corregedoria e Ouvidoria Geral da Segurança Pública funcionarão em regime de plantão no Carnaval 2017, recebendo sugestões, informações e denúncias em geral sobre a atuação dos mais de 25 mil profissionais que vão trabalhar na folia. A iniciativa, além de ter o objetivo de melhorar cada vez mais o serviço oferecido pelas polícias, também quer estimular a participação da população na denúncia de excessos, como o registrado em vídeo por um folião, no Farol da Barra.
Para o secretário da SSP, Maurício Teles Barbosa, os mais de 25 mil policiais e bombeiros que atuarão no Carnaval são altamente preparados e competentes e quem fugir deste alto padrão irá responder pelos seus atos. “Não aceitaremos atitudes que manchem a imagem das nossas forças de segurança, instituições indispensáveis para a realização da festa”, completou Barbosa. Também lembrou que o serviço de segurança venceu, por dois anos consecutivos, o prêmio de melhor serviço da folia, por votação popular.
Ofensas verbais, agressões físicas ou qualquer outro tipo de excesso deve ser denunciado. Para isso, a vítima deve ter em mãos informações que identifiquem o policial e, se possível, que prove a falta cometida. “Tudo pode ser utilizado como evidência contra o agressor. Um vídeo, fotografia ou testemunhas do fato”, salientou o corregedor-geral, Nelson Gaspar.
Nos circuitos da festa, detalhes como a identificação da patrulha, no caso da PM, (número situado sobre a farda na parte superior do corpo), nome, dia, local e hora em que o abuso ocorreu podem ajudar na identificação. No caso das demais forças, a localização de onde ocorreu o fato também é um fator importante. O corregedor-geral salientou que a queixa pode ser registrada em qualquer unidade de fiscalização e que não é necessário se identificar.
Após acionada, a Corregedoria terá até 180 dias para conclusão da investigação e, quando provada participação no ato, o servidor poderá sofrer diferentes formas de penalidade, uma advertência, detenção, suspensão ou até a demissão. A corregedoria também realizará blitze nos circuitos.
As comunicações de infrações também podem ser feitas através da Ouvidoria. Pelo canal é possível fazer solicitações, reclamações, pedidos de informação, sugestões, denúncias ou elogios. O ouvidor-geral, Edmundo Assemany garante que toda queixa é encaminhada para apuração. “Fazemos questão de dar um retorno ao cidadão”, afirmou.
Fonte: Ascom / Marcia Santana e Kelly Hosana
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