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| lMarvin e Patrick (Foto: Reprodução) |
François Patrick Gouveia, que matou e esquartejou uma família brasileira na Espanha, confessou em depoimento na Espanha que o crime foi planejado e que decidiu atacar todos porque matar somente o tio, Marcos Campos, "parecia cruel". A declaração foi dada na segunda-feira (14) à Justiça de Guadalajara e divulgada hoje pela TV espanhola Antena 3.
Patrick negou que tenha agido impulsivamente e disse que sentia uma "necessidade de matar" desde que tinha 12 anos. Ele confessou que foi até a casa do tio no dia do crime com intenção de matar todos que viviam lá. "Matei os quatro porque matar apenas Marcos me parecia cruel. Não ia deixar uma família sem marido e sem pai. Não sofreram, não gritaram, foi muito rápido", explicou.
O rapaz diz que pensou muito antes de colocar a ideia de matar a família do tio em prática. Ele contou também que voltou ao Brasil para se despedir, mas que sabia que seria preso na Espanha. O jovem diz estar arrependido. "Me arrependo de ter matado. É tudo minha culpa", afirmou. "Três dias antes, senti a necessidade de matar. Isso acontece muitas vezes, desde os 12 anos. Quando isso acontece, eu bebo muito".
Patrick já tinha sido detido em 2013, quando tinha 16 anos, em Altamira (PA), quando esfaqueou um professor dentro da sala de aula.
Um amigo dele, Marvin Henriques, foi preso em João Pessoa por suspeita de participar do crime. Ele teria dado dicas pelo WhatsApp enquanto Patrick cometia os crimes na Espanha. Ele foi indiciado por participação na morte de Marcos Campos, já que a conversa entre ele e Patrick começou depois da morte da mulher e das duas crianças.
Patrick afirmou no depoimento que Marvin não sabia do seu plano de matar a família do tio e que eles dois ficaram próximos depois que ele atacou o professor. "É como se fosse um irmão mais novo. Ele é muito bom. Sua mãe era psiquiatra e me ajudou muito. Somos inseparáveis".
O rapaz diz que pensou muito antes de colocar a ideia de matar a família do tio em prática. Ele contou também que voltou ao Brasil para se despedir, mas que sabia que seria preso na Espanha. O jovem diz estar arrependido. "Me arrependo de ter matado. É tudo minha culpa", afirmou. "Três dias antes, senti a necessidade de matar. Isso acontece muitas vezes, desde os 12 anos. Quando isso acontece, eu bebo muito".
Patrick já tinha sido detido em 2013, quando tinha 16 anos, em Altamira (PA), quando esfaqueou um professor dentro da sala de aula.
Um amigo dele, Marvin Henriques, foi preso em João Pessoa por suspeita de participar do crime. Ele teria dado dicas pelo WhatsApp enquanto Patrick cometia os crimes na Espanha. Ele foi indiciado por participação na morte de Marcos Campos, já que a conversa entre ele e Patrick começou depois da morte da mulher e das duas crianças.
Patrick afirmou no depoimento que Marvin não sabia do seu plano de matar a família do tio e que eles dois ficaram próximos depois que ele atacou o professor. "É como se fosse um irmão mais novo. Ele é muito bom. Sua mãe era psiquiatra e me ajudou muito. Somos inseparáveis".
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