Foi ao lado de onde estão enterrados os pais que o corpo de Antônio Carlos Belchior, enfim, descansou. Às 9h49, no setor G do cemitério Parque da Paz, localizado na zona sul de Fortaleza, o caixão foi baixado e lacrado na sepultara.
A família se mantinha em silêncio, de óculos escuros e flores vermelhas nas mãos. O pedido para que o sepultamento fosse restrito aos familiares foi alterado e fãs puderam se despedir do cantor e compositor.
Com isso, no momento em que o caixão descia na sepultara, fãs que se reuniam ao redor dos familiares entoavam as músicas de Belchior, como ocorreu no final da missa de corpo presente, realizada duas horas antes, no centro da cidade.
Enfim, Belchior descansou. Seu corpo viajou aproximadamente 4,6 mil quilômetros, saindo de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, onde ele morreu na noite de sábado, 29, em decorrência do rompimento da aorta, aos 70 anos.
O corpo então seguiu em um avião particular até Fortaleza, onde parou para abastecimento e seguiu para Sobral, município a 240 km da capital do Estado, para o velório na cidade na qual Belchior nasceu e viveu até os 16 anos.
Lá, foi velado na manhã de segunda-feira, até 11h30, quando o corpo foi encaminhado de volta para Fortaleza. Foi velado no saguão de entrada do teatro do Centro Cultural Dragão do Mar entre 15 horas de segunda, 1º de maio, até às 7 horas do dia seguinte. De acordo com a organização do centro cultural, foram 7.411 pessoas presente durante todo esse período.
A missa de corpo presente realizada na sequência, no anfiteatro do Dragão do Mar, reuniu pouco mais de 100 pessoas, entre amigos, familiares e fãs.
A frieza foi quebrada ao fim da cerimônia de quase uma hora de duração. Com uma banda formada por Ericsson Mendes, Maria Zenaide, Renato Campos Gutemberg Pereira, Eduardo Holanda e Mimi Rocha subiu ao palco para a homenagem. Executaram Na Hora do Almoço, Alucinação, Como Nossos Pais, Palo Seco, Sujeito de Sorte e Galos, Noites e Quintais.
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