terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Vídeo 'viraliza' ao fazer teste com humanos para alertar sobre sofrimento dos animais com fogos

Uma campanha publicitária do Peru viralizou nas redes sociais. No vídeo, pessoas com fones de ovido sentem o incômodo causado por alguns barulhos e, em seguida, relatam sentimentos de ansiedade, nervoso, taquicardia, entre outros. O ruído que mais causou sofrimento foi o estampido dos fogos de artifício. "Foi como se estivessem estourando o meu tímpano”, relata uma mulher.

Depois disso, um cão entra no estúdio e entrega um envelope para cada um dos participantes com a seguinte pergunta: "Quer saber como eu escuto isso?"; então, as cortinas se abrem e mostram diversas caixas de som. Em seguida, um novo questionamento na campanha: "Os animais escutam até três vezes mais forte do que nós. Agora que sabe disso, voltaria a usar pirotecnia?”.

Os voluntários, por unanimidade, respondem que "não".

Quatro vítimas de acidentes na Ilha de Itaparica são transportadas pelo Graer




O Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer) realizou o transporte de quatro vítimas de acidentes graves nesta última segunda-feira (30/12), na estrada para a Ilha de Itaparica. As transferências ocorreram para o Hospital do Subúrbio, em Salvador, com rapidez pelas aeronaves. 

Duas crianças em estado gravíssimo e Hercules Alves Batista, 29 anos, foram levados pela tripulação após um acidente com carro em Barra Grande, na Ilha. Já o segundo caso aconteceu em Vera Cruz, onde Antônio Santos Anjos, 54, que se encontrava com um trauma no tórax e uma fratura exposta na perna após um acidente de motocicleta precisava de transferência urgente também para a capital baiana. 

“O acidente de Barra Grande tiveram oito vítimas, três transportadas pela nossa unidade com rapidez garantindo a preservação da vida dos pacientes. Já em Vera Cruz a vítima estava com grande hemorragia. A importância do transporte imediato com auxílio da equipe médica que atua no Graer aumenta a chance de vida”, contou a oficial de operações do Graer, capitã Maíra Galindo. 

Ainda segundo ela, trabalhar também salvando vidas é gratificante. “Em datas com grandes feriados aumenta o risco de acidentes nas estradas, o Grupamento Aéreo da PM está sempre preparado para melhor servir a população”, afirmou.

Já no último sábado (28/12), a unidade ainda realizou o transporte de órgãos de Alagoinhas para Salvador. Fígado, rins, coração e córneas de um doador foram captados no Hospital Regional Dantas Bião pela equipe médica, que embarcou, junto com o material, com destino à capital onde salvou vidas de pacientes que estavam na fila de espera. Ainda no sábado, o Graer resgatou uma pessoa após afogamento na praia de Stella Maris.

Homem de 54 anos é encontrado morto no Alto da Bandeira, em Serrinha


Vítima era conhecida como "Peixe da Cidade Nova"
Joaquim Mota, de 54 anos, conhecido como "Peixe da Cidade Nova", foi encontrado morto na manhã desta terça-feira (31), no povoado Alto da Bandeira, na zona rural de Serrinha.

A suspeita inicial é que ele tenha sido vítima de latrocínio – roubo seguido de morte. O caso, no entanto, ainda está sendo apurado pela Polícia Civil.

O corpo foi localizado por populares, que informaram ao Centro Integrado de Comunicação – CICOM – por volta das 9h30. Moradores da área não ouviram nenhum barulho suspeito.

A motivação e as circunstâncias do crime ainda são desconhecidas.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Serrinha: Manhã com diversão no povoado de Alto das Flores


Após 11 dias, assassino de Heloísa Medeiros continua foragido




Onze dias se passaram depois do crime que tirou a vida da adolescente Heloísa Medeiros da Silva, de 17 anos, e ninguém até momento, foi preso. A jovem foi encontrada morta na madrugada do último domingo (15), na casa da avó do suspeito localizado na rua Miranda Leão, bairro Centro, Zona Sul de Manaus. Michael Saboia de Souza, 19, é apontado como autor do homicídio da adolescente.

De acordo com o titular da DEHS, delegado Paulo Martins, na ocasião do crime, uma equipe da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) foi acionada pelo tio de Michael, que informou às autoridades que o indivíduo havia assassinado uma adolescente e teria abandonado o corpo naquele imóvel.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Aguardando habeas corpus e audiência de custódia, RC pode passar o Natal na prisão

O ex-governador Ricardo Coutinho, do PSB, que foi preso no final da noite dessa quinta-feira, (19) ao desembarcar no aeroporto de Natal, no Rio Grande do Norte e encaminhado para a sede da PF em João Pessoa durante a madrugada, aguarda agora pela audiência de custódia e pelo resultado de um Habeas Corpus.


Baseado no que aconteceu com os outros presos na sétima fase da Calvário, que continuaram presos e na visibilidade que o caso tomou em âmbito nacional, o que traria muita repercussão caso algum ministro decida acatar o habeas corpus, nos bastidores a especulação é de que Ricardo Coutinho passará o Natal na prisão.

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Três pessoas da mesma família morrem após carro bater de frente com carreta


Um acidente entre um carro e uma carreta deixou três pessoas mortas e duas feridas, todas da mesma família, em Santa Bárbara do Leste, no Vale do Rio Doce, na manhã desta segunda-feira (23). Segundo o Corpo de Bombeiros, as vítimas são de Ipatinga, no Vale do Aço.

O acidente aconteceu no início desta manhã: os bombeiros foram acionados às 7h, na BR-116. Segundo o motorista da carreta informou ao Corpo de Bombeiros, ele estaria seguindo na via normal quando o automóvel invadiu a contramão, causando a colisão.

O veículo pesado seguia sentido Caratinga, entre Santa Bárbara do Leste e o distrito de Dom Corrêa, em Manhuaçu. O impacto dos veículos foi tão forte que a frente do carro foi destruída e o automóvel foi lançado em uma ribanceira.

Dentro do VW Polo, de cor cinza, estavam cinco pessoas da mesma família. Carlos Roberto Isaias, de 45 anos, Maria Ferreira Isaias, de 60, e Luiz Fernando Ferreira Isaias, de 11, morreram na hora. Ana Letícia Ferreira Isaias, de 15 anos, e Davi Lucas Isaias, de 5, foram socorridos e levados uma UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) de Santa Bárbara do Leste.

Vídeo mostra homem salvando menino de 5 anos de ataque de pitbull; assista

Um homem identificado por Patrick do Céu, tem sido visto como héroi após um vídeo em que ele aparece salvando uma criança de um pitbull, viralizar nas redes sociais. O caso aconteceu na última quinta-feira (19/12), na Zona Norte do Rio de Janeiro.

As imagens mostram a criança passando com a babá quando o cachorro começa a atacar. A mulher tenta afastar o cão, mas ele insiste em querer "brincar". Patrick aparece e começa a lutar para que o pitbull solte a criança.

sábado, 21 de dezembro de 2019

Serrinha : Ultimo dia do forró da 3ºidade

Quinta - feira 19/12/ 2019 aconteceu o final do forró da  3ª idade  com uma brincadeira quê deu certo e todos aderiram . A coordenadora Noelha Bastos teve a ideia de fazer a brincadeira da bola para fazer uma coisa diferente nesse recesso .

A brincadeira era da seguinte forma , as mulheres amarram uma bola no tornozelo e o seu parceiro tem a incumbência de proteger a bola pra não estourar , a bola estourando aí acontece a troca de parceiros e assim segue a brincadeira regado ao forró .

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Como atrair os trabalhadores de volta aos sindicatos?


As taxas de sindicalização no Brasil não resistiram à “tempestade perfeita” que inundou o mercado de trabalho nesta década. Desde 2012, os sindicatos brasileiros perderam 2,88 milhões de sócios. Em sete anos, o índice de sindicalização entre trabalhadores formais (com carteira assinada) passou de 16,1% (2012) para 12,5% (2018). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada na quarta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Para quem acompanha o movimento sindical, nada disso é surpresa”, garante o consultor João Guilherme Vargas Netto, colunista do Vermelho. Segundo ele, ainda que 1,5 milhão de trabalhadores tenham se desassociado de suas entidades apenas de 2017 a 2018 – um número recorde –, o cenário já se agravou. “Esse resultado está aquém da realidade”, diz ele. “A grande queda na sindicalização ocorreu mesmo em 2019, e a PNAD só foi até 2018. A taxa real de trabalhadores associados a sindicatos, hoje, deve estar em 10% – ou até menos.”
Lideranças sindicais e especialistas ouvidos pelo Vermelho são unânimes em apontar a conjuntura nacional como força motriz desse fenômeno. Mas também cobram autocrítica do movimento sindical, tradicionalmente restrito aos trabalhadores formais e cada vez mais negligente com tarefas como campanhas de sindicalização. Nem todos os entrevistados pela reportagem são pessimistas, e há várias propostas para atrair os trabalhadores de volta aos sindicatos.
As causas econômicas
Desde a redemocratização, o movimento sindical viveu o que João Guilherme chama de “milagre brasileiro”. Os índices de sindicalização permaneceram, por quase três décadas, na faixa de 18%, mesmo com os mais diversos contratempos – da estagflação dos anos 80 ao elevado desemprego sob os governos FHC, passando pela recessão na era Collor. Porém, nos últimos cinco anos, a combinação de crise econômica com ataques permanentes ao movimento sindical derrubou esse piso histórico.
Por pouco mais de uma década, até o final do primeiro governo Dilma Rousseff (2011-2014), o número de empregados formais bateu sucessivos recordes. Assim, a própria base à disposição dos sindicatos se ampliou consideravelmente, já que havia cada vez mais trabalhadores com carteira assinada na mira das entidades.
Tudo isso ruiu com a longa recessão econômica de 2014-2016, os efeitos perversos da operação Lava Jato (sobretudo na indústria nacional) e a escalada golpista que culminou nos governos ultraliberais de Michel Temer e Jair Bolsonaro. A tendência de geração de empregos e formalização do mercado de trabalho, construída a duras penas, se inverteu.
“Quando o País registrava seus menores índices de desemprego, tínhamos também as maiores taxas de sindicalização”, afirma Marcelino da Rocha, presidente da Fitmetal (Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil). “A redução no número de trabalhadores sindicalizados é simbólica de dois anos e meio de governo Temer e um ano de governo Bolsonaro. Foram gestões que dizimaram os empregos formais, jogaram quase 25 milhões de brasileiros na informalidade e se recusaram a ter um projeto de desenvolvimento nacional capaz de gerar emprego e renda”, agrega.
Se na campanha presidencial de 2014 Dilma ainda vendia o trunfo do “pleno emprego”, em abril de 2017 o País registrava o maior número de desempregados de sua história: 14,2 milhões de trabalhadores. Passada a recessão, veio a semiestagnação. A taxa de desemprego até começou a cair, mas em ritmo lento e à base de postos de trabalho informais. No trimestre encerrado em setembro deste ano, 38,8 milhões de brasileiros estavam na informalidade – o equivalente a 41,4% do mercado de trabalho do País. É o maior patamar já captado pela PNAD.
“A diminuição no número de trabalhadores sindicalizados tem três causas importantes: o desemprego, a informalidade e a precarização do trabalho”, sintetiza Nivaldo Santana, secretário nacional de Movimento Sindical do PCdoB e secretário de Relações Internacionais da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil). Sem contar a redução da massa salarial, “que faz com que trabalhadores procurem cortar despesas, como a sindicalização”.
Outros fatores
A reforma trabalhista – que entrou em vigor no final de 2017 e promoveu um desmonte da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) – impôs um novo revés ao sindicalismo. Além de cortar prerrogativas e esvaziar a representação das entidades, a medida tornou facultativo o imposto sindical e burocratizou a cobrança de qualquer tipo de contribuição ao movimento. Nem mesmo a ditadura militar (1954-1985) havia atacado a sustentação administrativo-financeira das entidades.
Com Jair Bolsonaro na Presidência, a guerra ganhou novos capítulos, na forma de PECs (propostas de emenda à Constituição) e MPs (medidas provisórias) que tentam enfraquecer os sindicatos. “Estamos numa conjuntura muito difícil no Brasil”, diz Augusto Petta, coordenador-técnico do CES (Centro de Estudos Sindicais). “Interessa ao governo acabar com as entidades sindicais, que, mesmo com todas as dificuldades, representam obstáculo à perda dos direitos trabalhistas e previdenciários, aos ataques à soberania e à democracia.”
As negociações entre capital e trabalho também se tornam mais duras, diminuindo a margem para reajustes reais e conquista de direitos. Ao contrário: em tempos de defensiva e resistência, uma das prioridades do movimento sindical passa a ser a não aplicação da reforma trabalhista e de outros retrocessos nas convenções e nos acordos coletivos. “Esse ambiente de crise, desemprego e dificuldades pode criar certo desalento em alguns setores, afastando trabalhadores do sindicato”, opina Nivaldo Santana.
Miguel Torres, presidente do Sindicado dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da Força Sindical, concorda que o afastamento do trabalhador passa por várias razões. “Não foi somente a reforma trabalhista que influenciou na decisão do trabalhador. A crise econômica e o desemprego também contaram muito”, afirma. “Mesmo se o trabalhador volta ao mercado, é com salários mais baixos e com medo de ficar desempregado.”
O exemplo dos metalúrgicos de São Paulo (SP), maior base territorial do setor, com cerca de 120 mil trabalhadores, é emblemático. Até meados desta década, 23% da categoria estava associada ao Sindicato – um índice acima da média nacional. Hoje, a taxa de sindicalização é de 17%. “Estamos sofremos também o impacto da rotatividade”, afirma Miguel. Mas não é só: “O movimento sindical esqueceu que tinha de buscar mais associados e ganhá-los. Ficamos distantes da base. As campanhas contra o sindicato ficaram mais fortes, e nós perdemos a guerra da comunicação.”
Milton Pomar, profissional de marketing e assessor sindical, analisa a postura das próprias lideranças do movimento. Nos últimos quatro anos, ele ministrou cursos para mais de 3 mil sindicalistas e assessores, em todo o País. Na maioria dos casos, não constatou disposição para “fazer acontecer” as campanhas de sindicalização.
“Os dirigentes não vão aos locais de trabalho para filiar. Hoje, há uma cultura dominante de não arregaçar as mangas, de não ir às bases para argumentar”, afirma. “Há sindicatos que se limitam a divulgar um cartazinho, um banner, e chamam isso de ‘campanha’. Querem aumentar a receita, mas, de preferência, sem aumentar a quantidade de sindicalizados. Mais sindicalizados significa mais trabalho e despesas.”
Ele também alerta para a desproporção entre trabalhadores aposentados e ativos, sobretudo entre servidores públicos. “Os aposentados chegam a representar de 60% a 65% em algumas categorias do funcionalismo. Como tocar as lutas do pessoal da ativa se os sindicatos são sustentados por até dois terços de filiados aposentados?”.
Saídas
O que fazer, então, para reverter o problema e reaproximar os trabalhadores? “É preciso paciência, ousadia e perseverança”, diz Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). “Paciência para resistir ao desemprego, às mudanças nas ocupações e no mundo do trabalho. Ousadia para inventar formas de organização de base no local de trabalho e no local de moradia, criar novas formas de mobilização e reestruturar os sindicatos para a nova dinâmica do mundo do trabalho. Perseverança no trabalho contínuo de base, em criar conexões para desenvolver a solidariedade. A adesão dos trabalhadores ao sindicato será o resultado convergente dessas frentes”.
Na visão de João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força, a sindicalização tende a crescer à medida que houver mais empregos formais. Porém, não dá para ficar à espera dessa reviravolta – improvável a curto prazo. “Os sindicatos e as centrais devem pensar em também atender aos trabalhadores que estão sob outras formas de contratação”. Entre as estratégias mais gerais, ele propõe a realização de “campanhas de sindicalização unitárias”, que envolvam todas as centrais sindicais.
Nivaldo Santana sugere uma campanha ainda mais abrangente, “de valorização e fortalecimento dos sindicatos”. O dirigente do PCdoB enfatiza que o movimento sindical deve dialogar com o trabalhador onde quer que ele esteja. “A atuação sindical não pode se restringir ao local de trabalho. É preciso atingir o trabalhador em outros ambientes que ele frequenta, como os locais de moradia e de estudo.”
Segundo Nivaldo, uma revisão da perspectiva do sindicalismo sobre os trabalhadores requer novas táticas. “O sindicato precisa de políticas realmente incisivas para se envolver com outras áreas de atividade e atrair jovens e mulheres. Precisamos nos aproximar de outros movimentos – como os sociais, culturais e esportivos – para sensibilizar os trabalhadores desconectados do mundo sindical.”
Investir em formação e comunicação é outro imperativo. “O planejamento dos sindicatos deve tratar essas duas áreas como questões essenciais”, diz Nivaldo. “Sem melhorar a formação dos trabalhadores, não vamos desenvolver uma consciência classista, nem a noção do sindicato como ferramenta indispensável de representação.” Na comunicação, sem abrir mão dos meios tradicionais – como jornais e boletins –, vale “explorar todo o potencial das mídias sociais”.
João Guilherme adverte que qualquer estratégia pressupõe “pequenos passos”, já que, segundo ele, “não há soluções mágicas nem balas de prata”. Em sua opinião, uma unidade maior das centrais sindicais em torno de campanhas comuns não é suficiente. “Cada segmento tem de ver onde falhou e compreender a realidade, mesmo que ela seja negativa. É a mais grave crise na história do movimento sindical.”
Para ele, as entidades têm de apostar em “campanhas permanentes de sindicalização, ressindicalização e fidelização”. Mas, antes, convém mudar o modo como os sindicatos dialogam com as bases. “O trabalhador está com muitas dificuldades concretas hoje. Os partidos não vão atendê-lo, nem os patrões, nem os pastores. A quem ele vai recorrer? Por que os sindicatos não divulgam mais os serviços que oferecem aos sindicalizados?”
Outra proposta de João Guilherme é não sobrepor a questão política à pauta cotidiana do trabalhador. “Se a primeira coisa que você diz é ‘fora, Bolsonaro’ ou ‘Lula livre’, a polarização da esfera política vai para a questão sindical”, avalia. “Para se reaproximar de uma base que está com tanta angústia, pense no que ela quer e precisa – no que ela está disposta a lutar.”
11 ações
A pedido do Vermelho, o CES – que assessora entidades em todo o Brasil – também listou medidas para reverter o declínio nas taxas de sindicalização dos trabalhadores. Segundo o coordenador Augusto Petta, são 11 ações que “podem ser úteis” não apenas na relação com os trabalhadores – mas também para o fortalecimento dos sindicatos nas lutas gerais. “É recomendável que, nas atividades amplas, o sindicato procure envolver a categoria como um todo”, diz Augusto.
Confira as 11 propostas do CES para os sindicatos:
  • Aproximar mais as diretorias das entidades às suas bases;
  • Realizar campanhas de sindicalização;
  • Realizar atividades de formação política e sindical;
  • Realizar pesquisa para compreender melhor o novo perfil da classe trabalhadora;
  • Realizar planejamento estratégico situacional;
  • Realizar reuniões constantes de conjuntura com a diretoria e os delegados sindicais;
  • Aprimorar o sistema de comunicação;
  • Desenvolver a luta econômica por melhores salários e condições de trabalho;
  • Desenvolver a luta política, com participação em manifestações públicas e nas eleições, dando apoio a candidatos que efetivamente defendam os interesses da classe trabalhadora;
  • Participar ativamente da luta de ideias, procurando sempre esclarecer que o governo atual, o neoliberalismo e o fascismo são inimigos do povo;
  • Desenvolver atividades culturais – como teatro, coral, saraus –, de preferência com apresentação dos próprios membros da categoria.

‘Mãe do Bumbum’ é presa por aplicar silicone industrial e super cola em 60 mulheres, em Contagem


Um esteticista de 41 anos, conhecida como “Mãe do Bumbum”, foi presa por aplicar silicone industrial nas nádegas de clientes. A mulher fazia os procedimentos em um salão em Contagem, na região metropolitana de BH. A dona do local, de 34 anos, também foi presa.

Segundo a Polícia Civil, as investigações tiveram início em novembro. A mulher colocava silicone industrial nas clientes e, após a aplicação, colava a pele das vítimas com uma super cola. Ela cobrava cerca de R$ 4 mil e 10% ficava com a dona do estabelecimento.


A autora é do Rio Janeiro e começou com os trabalhos em Minas Gerais no final de fevereiro desta ano. As investigações apontam que pelo menos 60 mulheres foram atendidas pela esteticista no Estado. No total, contando com fora de Minas, a suspeita é de que mais de 100 mulheres tenham passado pelo procedimento.

Hidrogel
O delegado Rodrigo Bustamante, chefe do Departamento de Polícia Civil em Contagem, explicou que várias vítimas procuraram a delegacia contando que sofreram lesão após a aplicação do produto. A esteticista falava para as vítimas que a substância seria hidrogel, que é proibido no Brasil desde 2014.

“A partir daí, a investigação se iniciou e as prisões aconteceram no dia 6 de dezembro. A mulher de 41 anos sendo a esteticista que aplicava o produto que, posteriormente, se comprovou que era silicone industrial. O silicone industrial serve para vedar vidros, para utilizar na limpeza de peças de avião e de navio. Nunca é recomendado para uso estético porque pode causar a embolia pulmonar e a morte”, explica o delegado.

O procedimento era feito em uma casa, que servia como salão. O local era utilizado pela dona do estabelecimento, principalmente, como serviços de bronzeamento artificial. “As vítimas ficavam deitadas em uma maca de bruços, era feito uma espécie de torniquete nas coxas, ela aplicava a anestesia e iniciava a introdução das substâncias nos glúteos. Como se tratava de silicone industrial, era uma agulha grossa, que fazia um buraco um pouco maior na superfície da pele. Após o final do procedimento, ela utilizava uma cola instantânea para tampar o buraco”, explica Luciano Guimarães, delegado regional de Contagem.

‘Filhas do Bumbum’
Em Contagem, pelo menos 20 mulheres já foram ouvidas pela Polícia Civil relatando algum tipo de lesão. “O processo de infecção tem início a partir da rejeição dessa substância, e aí acabam surgindo buracos nas nádegas em uma tentativa do corpo expelir a substância. O local era totalmente inadequado. Se ocorresse alguma intercorrência, não haveria como fazer o socorro imediato das vítimas”, explica Luciano Guimarães.

Os resultados eram compartilhados em grupo do WhatsApp batizado com o nome “Filhas do Bumbum”, no qual a esteticista mandava fotos após as aplicações.

As mulheres devem responder por estelionato, exercício irregular da profissão e manuseio de produtos sem regulamentação legal pelos órgãos de vigilância sanitária.

Marcelo Odebrecht é demitido por ordem do pai, afirma colunista

Marcelo Odebrecht é demitido por ordem do pai, afirma colunista
Crédito da Foto: divulgação
Marcelo Odebrecht foi demitido do cargo executivo da empresa por ordem do seu pai, Emilio Odebrecht. As informações são da coluna de Lauro Jardim, do O Globo.
Apesar de afastado de qualquer função executiva desde que foi preso em 2015, Marcelo continuava na folha de pagamentos da empresa. Ainda segundo a coluna, ganhava R$ 115 mil.
Na Bahia, Emílio, que preside a Kieppe, holding que comanda a Odebrecht, mandou um advogado para avisar o filho na casa dele, em São Paulo.

Serrinha: Homem é baleado dentro de casa

Tipo: HOMICÍDIO
Data: 20/12/2019 Hora: 03:00 Responsável: 1º Pel Vtr 8-1608
Local: AVENIDA GETÚLIO VARGAS, ESTAÇÃO - Zona Urbana Serrinha/BA

Pessoas envolvidas na ocorrência:
AUTOR: DESCONHECIDO,
VÍTIMA: ROBSON LIMA SILVA, sexo Masculino, 27 anos, RG: 13.976.412-74, endereço AVENIDA GETÚLIO VARGAS, ESTAÇÃO, SERRINHA - BA
TESTEMUNHA: JANICLEIDE SILVA DE JESUS, sexo Feminino, 30 anos, endereço AVENIDA GETÚLIO VARGAS, ESTAÇÃO, SERRINHA - BA

Descrição:

Por volta das 03:00hs, a guarnição 8.1608 foi informada, via celular funcional, que no Bairro da estação um elemento havia sido alvejado com vários disparos de arma de fogo. De imediato a guarnição deslocou-se para o local informado, juntamente com uma ambulância e ao chegarmos encontramos o indivíduo de nome Robson , vulgo "Rob" sentado ao solo com alguns ferimentos,que de imediato foi levado para o Hospital Municipal,  segundo informações de sua companheira, Janicleide, um elemento invadiu a residência e desferiu cerca de cinco tiros contra a vítima, sendo atingido por quatro disparos no braço direito, mão esquerda, ombro e no queixo. 

PROVIDÊNCIAS TOMADAS:  A vítima foi levada ao Hospital Municipal, sendo atendido e medicado pelo Dr. Joelson. Entretanto, por volta das 06:40 foi a óbito.

Baleado dentro de casa, homem morre horas depois em hospital de Serrinha


Um homem de 27 anos morreu após ser baleado na casa em que morava, na Avenida Getúlio Vargas, no bairro da Estação, em Serrinha, na madrugada desta sexta-feira (20). Ele ainda foi socorrido e levado para o hospital, mas morreu horas depois. Não há informações sobre quem teria cometido o crime.

De acordo com a polícia, a companheira da vítima de 30 anos informou que o esposo estava em casa, quando homens desconhecidos chegaram. Eles invadiram a casa da vítima, cometeram o crime e fugiram, por volta de 3h.

Robson Lima Silva, conhecido como "Rob", foi atingido por cinco tiros no ombro, queixo, braço direito e mão esquerda. Ele foi encaminhado para a emergência do Hospital Municipal, ainda recebeu cuidados médicos, mas não resistiu e morreu por volta de 6h40.

Conforme apurou o PCS, a vítima tinha passagens pela polícia e era suspeito de envolvimento em homicídios. O corpo do homem foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT). A delegacia deve investigar o caso para descobrir o que teria motivado o crime e os envolvidos.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

“Dinossauro” de Feira: autor de vários homicídios é morto em confronto


Jorge Costa Santos, conhecido como “Jorginho” ou “Dinossauro”, reagiu a uma ação conjunta e acabou baleado, no início da manhã desta quinta-feira (19/12), na cidade de Feira de Santana. Ele chegou a ser socorrido para o Hospital Geral Cleriston Andrade (HGCA), mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A operação, denominada Hidrófita, ocorrida por volta das 5h, no bairro da Queimadinha, contou com guarnições da 66ª Companhia Independente, Rondesp Leste e também da Polícia Civil.

De acordo com a fonte do Informe Baiano, o homem gerenciava o tráfico de drogas na região e era investigado por vários homicídios. Foram apreendidos uma pistola calibre .380 com carregador alongado, farta quantidade de drogas e dois celulares. A ocorrência foi registrada no Complexo de Delegacias do Sobradinho.

Reforma da Previdência do Governo do Ceará é aprovada na Assembleia nesta quinta

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A Assembleia Legislativa aprovou nesta quinta-feira (19) a Reforma da Previdência enviada à Casa pelo Governo do Cerará. Foram 34 votos a favor, 8 votos contra e nenhuma abstenção.

Antes da vitória do governador Camilo Santana, servidores protestaram contra o texto, que propõe elevação da idade mínima de aposentadoria e taxa de remuneração acima de dois salários mínimos.

                                                              Em tempo

Na manifestação, houve confronto com a polícia e uso de bombas de efeito moral e gás de pimenta pelas forças de segurança.

Serrinha: Mulher morre após ser agredida com garrafa durante briga em festa



Uma briga generalizada em uma festa realizada no Centro Social Urbano (CSU), na cidade de Serrinha, no último domingo, 15, terminou com a morte de Pauliana Gomes dos Santos, de 37 anos. Ela participava da comemoração da final de um campeonato e, durante o tumulto, foi ferida com um pedaço de garrafa quebrada na perna direita, por volta das 21h.

Conforme consta no boletim de ocorrência da Polícia Civil, o irmão da vítima, Reginaldo Gomes, declarou que, inicialmente, Pauliana teria sido provocada por outra mulher. Em seguida, bastante aborrecida com o insulto, ela teria arremessado um capacete contra a rival, mas errou e acabou atingindo o namorado da mulher que, por sua vez, a agrediu com um soco no rosto.

A partir daí a situação ficou ainda pior. A mulher se apossou de uma garrafa quebrada e desferiu golpes na perna da vítima. A agressora foi contida por populares e fugiu do local. O motivo que teria provocado a confusão ainda não foi revelado pela polícia.

Pauliana recebeu os primeiros socorros no Hospital Municipal de Serrinha (HMS), mas devido a gravidade dos ferimentos foi transferida para o Hospital Geral do Estado (HGE) em Salvador. Após passar por um procedimento médico, ela recebeu alta na tarde de segunda-feira, 16, e retornou para Serrinha, porém passou mal no início da noite, foi levada novamente para o HMS e ficou internada.

Na tarde do dia seguinte (terça-feira, 17), o quadro clínico da vítima se agravou e ela morreu na unidade, antes mesmo de ser transferida. O corpo de Pauliana foi sepultado na tarde desta quarta-feira, 18, no Cemitério Jardim das Acácias, no bairro Cidade Nova.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Reconquistar a democracia, por Alice Portugal

Foto: Richard Silva/PCdoB na Câmara
Em menos de um ano de governo nucleado por uma assumida força de extrema direita, seus vassalos e robôs, o Brasil se vê submerso na mais profunda crise econômica, social e política dos últimos 30 anos. Venceram a eleição com fake news e controle de dados, com parte da mídia corporativa fazendo coro com setores politizados do judiciário, disseminando o ódio à esquerda e estimulando a criminalização da política.
Bolsonaro mentiu para o povo, aprofundou e fez reformas regressivas, tirando direitos trabalhistas e previdenciários. Vem desmontando o estado brasileiro com privatizações, estímulo ao desmatamento, e agora com três Propostas de Emenda à Constituição (PEC) que destroçam o serviço público e a economia nacional.
Bolsonaro disse que geraria empregos, mas passamos hoje de 12 milhões de desempregados, mais de seis milhões de desalentados, com uma população de quase 30 milhões em grave pobreza. Um em cada quatro brasileiros vive com menos de R$ 420. Pobreza, desemprego e a volta da fome e da miséria que estavam contidas no país.
O presidente disse também que a economia cresceria, mas estamos em depressão econômica, descrédito internacional, alta do dólar. Neste segundo semestre, a cotação do dólar registrou um recorde nominal desde a criação do Plano Real, fechando a R$ 4,24 na venda. A desigualdade é a marca desse governo. Segundo a ONU, o Brasil tem a maior concentração de renda do mundo, perde apenas para o Catar. O 1% dos mais ricos concentra 28,3% da renda total.
Disse ainda que atrairia investimentos internacionais, porém o leilão do pré-sal mostrou o profundo desinteresse do mercado externo para negócios com o Brasil. Um governo autoritário e errático não inspira confiança em investidores externos.
O governo oprime os trabalhadores, desarticulando o movimento sindical e criminalizando a participação política de servidores públicos.
Tá na hora de virar o jogo!
O Chile de hoje poderá ser o Brasil de amanhã. Temos que reverter esta tendência destrutiva e, com criatividade, retomar a ofensiva política com o movimento sindical e social, pela reconquista de direitos e de liberdade de organização.
A defesa da democracia está na ordem do dia! Mantiveram Lula preso, sem culpa formada, por 580 dias, numa curva crescente de agressões às liberdades. O clã Bolsonaro comete desatinos diários. Ele e seus filhos propõem a volta do AI-5, do armamento generalizado e expõem relações com milicianos, gerando enorme instabilidade política ao país.
Agora um deles é investigado por suposto envolvimento no assassinato de Marielle Franco.
Precisamos de uma ampla frente articulada em defesa da democracia. Já vivemos uma ditadura disfarçada e não podemos deixar que a exceção vire regra mais uma vez no Brasil.
Temos que munir nosso povo de argumentos, enfrentar a arrogância desse governo e partir para as eleições municipais, elegendo homens e mulheres do povo para darmos a largada da reconquista da democracia em nosso país.
Alice Portugal é deputada federal (PCdoB-BA) e vice-líder da Minoria na Câmara dos Deputados

Mais de 150 quilos de cocaína apreendidos pela PRF em BR


A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 150 quilos de cocaína, em uma abordagem na antiga estrada Rio-São Paulo (BR-465), em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O flagrante aconteceu na noite de segunda-feira (16/12) e um homem foi preso por tráfico de drogas



Policiais estavam em ronda na BR-465, quando abordaram um guincho, que seguia sentido Rio de Janeiro. O motorista, de 32 anos, aparentou estar nervoso. A equipe da PRF determinou que ele conduzisse o veículo até o posto de gasolina, onde ficaria mais seguro. Ao estacioná-lo, o condutor fugiu e os policiais conseguiram alcançá-lo.

Com o apoio do Grupo de Operações com Cães, os K9s, Bud e Azul, especialistas no faro de drogas, armas e munições, indicaram a existência de ilícito nas longarinas do veículo. Dentro desse compartimento, havia 149 tabletes de cocaína, dando um total de 150 quilos.

O condutor informou que era da Vila Aliança e que ganharia a quantia de R$10 mil para efetuar o transporte da droga. Ela teria como destino comunidades da Zona Oeste do Rio. A ocorrência foi encaminhada para a Polícia Federal da Praça Mauá.



Mais pobres perderam rendimento sob o governo Bolsonaro, diz Ipea


É o que aponta o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), com base em dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), e também na inflação por classe social medida pelo próprio Ipea.
Conforme o estudo do órgão federal, a faixa de renda dos brasileiros mais pobres perdeu rendimento real nos três primeiros trimestres do ano. Ao todo, 51,8% dos brasileiros mais pobres não tiveram ou perderam rendimentos no período. Cruzados com os dados da PNAD, os dois últimos trimestres registraram queda nos rendimentos entre os mais pobres, de 1,43% e 0,34%, respectivamente. No ano, a queda somada é de 1,67%.
Em conversa com moradores de locais pobres, não é difícil perceber que o ano foi difícil. Na comunidade Sururu de Capote, na orla lagunar de Maceió, muitos moradores relatam dificuldades e perdas em 2019. “Este ano foi de dificuldade em tudo: ganhamos menos, a vida ficou mais cara e, para piorar, meu filho [de 20 anos] foi brincar por aí e virou pai”, conta a marisqueira Jaqueline Araújo, de 37 anos.
Jaqueline mora com os três filhos e ainda enfrentou uma dificuldade especial neste ano: as manchas de óleo nas praias do Nordeste. “Aqui na lagoa nunca chegou o óleo, mas as pessoas ficam com medo de comprar nosso pescado. Isso dificultou ainda mais.” Com atividade marisqueira, seu rendimento nos últimos meses não chegou sequer a R$ 500. Sem receber Bolsa Família, ela completa renda cozinhando aos sábados para um projeto comunitário. “Não tem salário, é só uma ajuda de custo, mas vem para ajudar.”
A faixa “renda muito baixa” reúne 29,6% dos domicílios brasileiros e é a maior entre os seis estratos medidos: ela inclui aqueles lares com renda mensal de até R$ 1.643,78. Além daqueles de renda mais baixa, 22,2% dos domicílios não tiveram rendimento no terceiro trimestre, e não têm alta ou baixa contabilizados. Entretanto, em comparação ao último trimestre do ano passado, o percentual de domicílios sem rendimento subiu 0,3 pontos percentuais, de 21,9% para 22,2%.
Em comparação com anos anteriores, percebe-se que o maior rendimento já obtido pela faixa mais pobre da população ocorreu no primeiro trimestre de 2015, quando o valor médio chegou a R$ 843,20 —já descontado a inflação. No terceiro trimestre do ano, essa renda média ficou em R$ 805,50, a menor desde o primeiro trimestre de 2017. Segundo a pesquisa, no terceiro trimestre de 2019, “a renda domiciliar do trabalho da faixa de renda alta era 30,5 vezes maior que a da faixa de renda muito baixa.”
Na casa de Fátima Casado, 52, moram sete pessoas e só uma filha está empregada. “E é desses empregos temporários que o comércio cria no fim de ano, não sabe se fica [empregada]. Mas ela é quem está ajudando aqui em casa”, relata, explicando que há muitas semanas a família não sabe o que é comer carne. “Hoje, almoçamos fígado de boi. Mas, na maioria dos dias, é só peixe e sururu que pescamos. Às vezes compramos um frango, quando o dinheiro dá”, conta a beneficiária do Bolsa Família.
Segundo a pesquisadora do Ipea e uma das autoras do estudo, Maria Andreia Parente Lameiras, a perda dos mais pobres neste ano se deveu a dois movimentos distintos: “Primeiro, essa faixa teve ganhos nominais abaixo das outras. E quando você olha outro dado, da inflação por faixa, vê que é entre os mais pobres que ela foi maior em 2019.”
Ela lembra que, por serem empregos de menor qualificação, têm mais dificuldade de recolocação após uma recessão. “Ou seja, além de reajuste menores, a inflação acabou corroendo mais o salário porque houve muitos aumentos de preços no alimento, na energia – coisas que são mais pesadas para os mais pobres”, diz.
O índice citado por ela é do Ipea e mede a inflação por faixa de renda. Em novembro, por exemplo, as famílias com renda mais baixa tiveram inflação de 0,54%, contra 0,43% para as demais faixas de renda. As altas de alimentos, energia e habitação foram determinantes para puxar a alta maior. Em 12 meses, a taxa de inflação das famílias de renda mais baixa ficou em 3,4%, contra 3,26% dos mais ricos no mesmo período.
                                          Com informações do UOL

São Paulo rescinde contrato de Jean após acusação de agressão contra a esposa

São Paulo rescinde contrato de Jean após acusação de agressão contra a esposa
O São Paulo decidiu rescindir o contrato do goleiro Jean, que era válido até dezembro de 2022. O atleta foi preso após acusação de agressão à esposa, Milena Bemfica, nesta quarta-feira (18/12), nos Estados Unidos.
A diretoria e os advogados do clube paulista querem o rompimento por justa causa, pois, segundo os dirigentes, Jean feriu a imagem e os valores do São Paulo. O tricolor também publicará nota de repúdio às agressões.
Conforme o Boletim de Ocorrência registrado pelo xerife do Condado de Orange, na Florida (EUA), Jean deu oito socos na esposa, que quebrou uma chapinha de cabelo na cabeça dele, causando um hematoma. Ainda de acordo com o documento, a mulher agiu em legítima defesa.


Crédito da Foto: divulgação/Orange County Public Records

Congresso aprova Orçamento com fundo eleitoral de R$ 2 bilhões para 2020

Dinheiro para as campanhas municipais foi mantido no valor proposto pelo Poder Executivo e próximo ao R$ 1,7 bilhão gasto no ano passado


Luis Macedo/Câmara dos Deputados

O Congresso Nacional aprovou nesta terça-feira (17) a proposta orçamentária para 2020, conforme o substitutivo elaborado pelo relator-geral, deputado Domingos Neto (PSD-CE). Na sessão conjunta de deputados e senadores, o montante a ser destinado para o Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (FEFC) foi o único item discutido em separado, por pressão de deputados do Novo.
O partido é contrário ao financiamento de campanhas e apresentou destaque para tentar reduzir a R$ 1,363 bilhão a previsão aprovada pouco antes pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), de R$ 2,034 bilhões, como queria o Poder Executivo. A iniciativa recebeu o apoio dos senadores da Rede, mas acabou derrotada na Câmara por 242 votos a 167 e nem sequer foi analisada no Senado.
“Campanhas têm que ser mantidas por quem acredita na política e na democracia, por pessoas que apoiam os candidatos, e não pelo povo, que já paga muito imposto e vê pouco resultado nos serviços públicos”, afirmou o líder do Novo na Câmara, deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), ao pedir a aprovação do destaque.
“Doa para campanha eleitoral quem tem dinheiro, não doa o pobre que ganha um, dois ou três salários mínimos – a maioria da população brasileira”, disse a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR). “O financiamento público foi adotado pelas democracias mais desenvolvidas do mundo”, ressaltou.


Vários parlamentares ressaltaram ainda que a opção pelo financiamento público de campanhas eleitorais foi aprovada pelo Congresso, a partir de proposta do Senado (PL 8703/17) transformada na Lei 13.487/17. Na época, o Supremo Tribunal Federal (STF) já havia proibido o financiamento privado de campanhas.
Outros deputados – como a líder da MinoriaJandira Feghali (PCdoB-RJ), e Hildo Rocha (MDB-MA) – criticaram o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, para quem um suposto corte de R$ 500 milhões na área serviria para financiar as eleições. “Não há dinheiro que saia da saúde ou da educação”, disse a deputada.
Orçamento impositivo
Rejeitado o destaque, o Congresso concluiu a votação da proposta orçamentária, que segue agora para sanção presidencial. Pela primeira vez, o Orçamento da União será praticamente todo de execução obrigatória, já que emendas individuais, de bancada estadual e de comissões permanentes estão nesta categoria.
“Aumentou a responsabilidade do Congresso Nacional”, disse o relator-geral Domingos Neto, que alterou vários pontos do texto original do Executivo. O presidente do colegiado, senador Marcelo Castro (MDB-PI), ressaltou ainda que, com o apoio da oposição ao governo, os gastos sociais foram reforçados em 2020.
Na área temática Desenvolvimento Regional, as dotações discricionárias aumentaram R$ 8,175 bilhões, atingindo R$ 14,751 bilhões. Foi a maior variação em termos absolutos, conforme o parecer do relator-geral. Em porcentagem, as verbas destinadas ao Turismo subiram 398%, para R$ 995 milhões.
No caso da Saúde, Domingos Neto remanejou os recursos para elevar em 20% a dotação inicialmente prevista pelo Executivo. Assim, as despesas previstas subiram de R$ 26,875 bilhões para R$ 32,383 bilhões. Na Educação, o aumento foi menor, de 13%, e as dotações passaram de R$ 20,431 bilhões para R$ 23,001 bilhões.
O relator-geral disse que promoveu alterações por meio do remanejamento de despesas cujas previsões foram superestimadas. O Ministério da Economia reconheceu um “erro” de R$ 3,6 bilhões na Previdência Social. “Conseguimos quebrar o piso das despesas obrigatórias”, afirmou Domingos Neto.
A partir da análise das despesas, o relator-geral elevou os investimentos fora das estatais de R$ 22,5 bilhões para R$ 40,5 bilhões. A equipe econômica indicou que a revisão nos gastos da Previdência poderá ajudar no reajuste do salário mínimo, que passaria de R$ 998 para R$ 1.039, mais do que está previsto (R$ 1.031).
Cenário econômico
Para 2020, as receitas totais são estimadas em R$ 3,687 trilhões, incluída a expectativa de que mais R$ 7 bilhões nos dividendos poderão ser repassados ao governo por empresas estatais. As despesas fixadas somam R$ 2,770 trilhões, já líquidas do refinanciamento da dívida pública, previsto em R$ 917 bilhões.
O texto aprovado prevê ainda que a inflação oficial do País, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve ficar em 3,53% em 2020. A meta da taxa de juros (Selic) é 4,40%. O câmbio médio projetado é de R$ 4,00 por dólar. Espera-se ainda um crescimento de 2,32% no Produto Interno Bruto (PIB).
Foi mantida em R$ 124,1 bilhões a meta fiscal para o déficit primário do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central). Neste ano, a meta é um déficit de R$ 139 bilhões. Desde 2014, as contas públicas estão no vermelho: descontado o pagamento dos juros da dívida, as despesas superam as receitas.
Em 2020, o governo voltará a pedir autorização do Congresso para descumprir a “regra de ouro”. O relator-geral reduziu de R$ 361,5 bilhões para R$ 343,6 bilhões a necessidade de emitir títulos públicos para quitar despesas correntes; neste ano, foram R$ 248,9 bilhões. A Constituição diz que operações de crédito só podem financiar investimentos, e outras situações dependem de aval dos parlamentares.
Reportagem – Ralph Machado
Edição – Pierre Triboli
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Serrinha: Tentou se da bem na madrugada mais acabou se dando mal


Na madrugada de hoje, 18/12/2019, por volta das 02:40; fomos informados pelo soldado Araújo, desta companhia, que havia ocorrido um furto na residência da sogra do mesmo. Após contato com a vitima , a mesma informou a subtração da quantia de 1050 reais , 02 celulares e uma bolsa contendo documentos e cartões bancários, que no local descobrimos por meio de populares que um indivíduo apelidado de PESCOCINHO, foi visto pelos arredores bisbilhotando ceteiras de residências. Em buscas ao indivíduo no bairro da santa, logramos êxito em capturar o mesmo ,e em posse de 02 celulares e a quantia de 950 reais em espécie, diante disso o mesmo foi apresentado a 15ª COORPIN/SERRINHA ,sob ocorrência de N° 3903/2109.





terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Oitava maior receita do país, Manaus lidera em arrecadação e ISS na Região Norte

Manaus é a cidade com a maior arrecadação municipal da Região Norte e a oitava do país, de acordo com o anuário “Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil”, da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). A cidade é também a que detém a maior receita provinda do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) na região.

Com arrecadação em alta, a Prefeitura de Manaus vai no sentido contrário da maioria das cidades brasileiras, que ainda sentem os efeitos da crise econômica prolongada, tencionando ainda mais os sobrecarregados cofres municipais. “Estamos mostrando ao Brasil como se faz administração de recursos públicos. Hoje, Manaus é exemplo de arrecadação e investimento. Temos crédito entre os bancos, nossa Previdência é a melhor do país e isso traz mais investidores, o que proporciona mais obras, gera mais empregos e traz qualidade de vida a população”, afirmou o prefeito Arthur Virgílio Neto.

Com receita total de R$ 4,7 bilhões, em 2018, Manaus cresceu 11,5% em relação ao ano anterior e apresenta recursos muito superiores a segunda colocada na região, Belém (PA), que teve receita total no ano passado de R$ 2,8 bilhões e crescimento de apenas 1,4% em relação a 2017. No ranking nacional, Manaus tem a oitava maior receita do Brasil e o sexto melhor ranking per capita.

Maior arrecadação de ISS da Região Norte, Manaus totalizou, em 2018, R$ 650,86 milhões de faturamento, um acréscimo de 14% em relação ao ano anterior. Em termos de crescimento em todo o país, Manaus só fica atrás de Rio Branco (AC), que teve alta de 17,4%, e Florianópolis (SC), que registrou 16,5%. Nas outras capitais da região Norte, Macapá (AP) registrou alta de 8,5%, Belém (PA) de 8%, Boa Vista (RR) aumentou em 5,8% e Porto Velho (RO) teve incremento de 2,5% no período analisado. Em Palmas (TO), única capital da região que registrou queda, o saldo negativo foi de 2,4%.

Ainda segundo o prefeito Arthur Virgílio, a capital amazonense fez mudanças profundas na maneira de gerir para chegar à maturidade administrativa. “Quando assumi, em 2013, o cenário era completamente diferente: operamos no vermelho e com a Previdência em déficit. Não só investimentos na modernização da máquina pública, mas assumimos um compromisso muito forte com a austeridade, com o equilíbrio fiscal”, lembrou.

Para o secretário municipal de Finanças e Tecnologia de Informação, Lourival Praia, o crescimento na arrecadação de ISS é consequência de uma série de medidas adotadas pela administração municipal. “Começamos a combater fortemente a sonegação, a estruturar as equipes de fiscalização, atualizando a forma de fiscalizar. Antes a fiscalização era feita ‘in loco’, nos estabelecimentos e hoje não se precisa mais de tantos fiscais na rua, a gente precisa de fiscais na sede da Secretaria de Finanças, analisando a arrecadação e formulando um planejamento para comunicar a empresa, chamando para prestar esclarecimentos sobre as irregularidades. Ou seja, mudamos o foco”, explicou o secretário.

A expectativa para 2019 e 2020 é que a arrecadação do ISS, em Manaus, continue crescendo. “Em 2019 investimos muito mais na arrecadação do ISS, lançamos a Nota Fiscal Premiada, que vai além da educação fiscal, que é propício ao programa, e esperamos crescer perto de 10%. Se crescemos 14% em 2018, um crescimento de 10% em 2019 é muito alto, porque estamos crescendo em cima de uma base muito alta. Já para 2020 a expectativa é de um crescimento de 12%, um crescimento muito bom. Se analisarmos os dois anos anteriores, teremos quase 25% de crescimento”, afirmou Praia.

Como consequência da alta arrecadação e receita, Manaus também é a capital do Norte com maior investimento de recursos. Em 2018 foram investidos pelo município, no total, R$ 430.798,50, um crescimento de 20% em relação ao ano anterior. Esses números colocam Manaus como a sexta cidade do país em investimentos e a quinta maior entre capitais, ficando atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador.

Fontes

O levantamento utilizou como fonte os balanços anuais do banco de dados “Finanças do Brasil – Dados Contábeis dos Municípios”, referentes aos exercícios de 2000 a 2012, e do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi), para o período de 2014 a 2018, ambos divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Na ausência dos balanços anuais, as informações foram completadas com os números de outros relatórios publicados pelas prefeituras em seus portais de transparência ou por outros órgãos governamentais de controle.

Pesquisa disponível em:

https://multimidia.fnp.org.br/biblioteca/publicacoes/item/760-anuario-multi-cidades-2019-ano-15-2020

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